domingo, 4 de abril de 2010

Jogos 3D do Gameboy Advance

Desde que comecei a jogar videogame, sempre fui fissurado por jogos que exploravam ao máximo a capacidade de seus sistemas. Fazendo uma retrospectiva dos games que eu mais curti, boa parte foram conversões de grandes jogos de arcade (fliperama) para videogames caseiros. Um desses exemplos foi o Super Street Fighter 2 lançado para Mega Drive, que me impressionava não somente pela diversão, mas também pelos 40 megabits de memória do cartucho. Pra mim, tanto a quantidade de memória, quanto os efeitos visuais e sonoros sempre foram muito importantes. Assim, não poderia deixar de expressar minha admiração pelo Gameboy Advance, portátil da Nintendo, cujos jogos superaram todos os limites de hardware do console. Esses jogos me motivaram a escrever esse post, pois diante do conceito inicial do Gameboy Advance eles podem ser considerados verdadeiros milagres criativos.

O Gameboy Advance (GBA) foi, sem sombra de dúvida, o videogame mais bem sucedido de sua época. Nascido para substituir o Gameboy Color (primeiro portátil em cores da Nintendo e último videogame da geração 8 bits), o GBA não teve concorrentes em seu seguimento. O pretensioso “Advance” em seu nome era justificado por um processador 32 bits ARM de 16,8 MHz, algo até então sem precedentes entre os portáteis. Com ele o GBA era capaz de rodar jogos com gráficos incríveis numa tela LCD com 2,9 polegadas, resolução máxima de 240x160 pixels e 32.768 cores diferentes.

Confesso que nunca joguei num GBA real, apenas joguei através de emuladores no PC e no Dingoo (post anterior). Foi testando a compatibilidade de jogos de GBA para o Dingoo, que descobri diversos jogos “pesados” para a capacidade do console, inclusive jogos 3D, alguns deles surpreendentes. O GBA foi concebido inicialmente para rodar apenas jogos 2D com qualidade de imagem e som semelhantes aos do Super Nintendo, e cumpriu essa tarefa com muita propriedade. No entanto, a vida útil do GBA foi paralela a de videogames de mesa muito mais modernos, como o Game Cube, o Dreamcast e o Playstation 2 que possuíam títulos atualizados no formato 3D, que ofereciam novas perspectivas para visualizar a ação que se passava na tela, e também uma jogabilidade mais aberta, sem aquele objetivo “ande sempre pra direita, até chegar no final da fase”. Acredito que esse foi o principal motivo para o lançamentos de jogos 3D para o GBA, uma vez que em termos técnicos, os jogos 2D, principalmente os de plataforma, não conquistavam mais a parcela “hardcore” (os que curtiam jogos pesados) dos consumidores. Bem, essa é apenas a minha hipótese.

Se o hardware do GBA não havia sido preparado para processar gráficos 3D, a solução seria desenvolver softwares potentes que o permitisse tal proeza técnica. Assim, foram criadas duas engines (softwares), o DRG 3D e o AGB Rush que mudaram definitivamente a qualidade dos jogos de GBA. O processo basicamente utilizava ferramentas para criação de jogos de PC (como Quake), cujos dados eram testados e convertidos para o hardware do GBA. Essa última parte era a mais trabalhosa, já que os desenvolvedores se preocupavam em polir os jogos de uma forma que não sacrificassem a dinâmica de jogo. Dentre as ferramentas que o AGB Rush possuía se destacam: texture mapping de todas as superfícies, depth shading, efeitos de luz, texturas animadas, animação de sprites fluida e efeitos de clima. Ok, ok, e daí? Daí que o resultado gráfico ficou semelhante aos dos jogos de Playstation 1!

Vale lembrar que toda essa proeza gráfica não comprometia em nada a qualidade sonora dos jogos, que em vários deles é fantástica. Algo comum a alguns dos jogos 3D mais incríveis do GBA é a assinatura de Fernando Velez e Ghillaume Dubail, desenvolvedores citados entre os logotipos no início dos jogos.


Apesar do grande número de jogos que fizeram uso de ferramentas 3D no GBA, nesse post, pretendo destacar apenas aqueles nos quais o resultado técnico foi significativo.



DRIV3R (Driver 3) – Considero a melhor experiência 3D no GBA. O jogo é no estilo Grand Theft Auto San Andreas, no qual você tem que completar missões, mas também pode explorar o mapa de maneira livre, com jogos alternativos que aparecem ao longo do jogo. É possível inclusive até entrar em alguns prédios, nadar, visitar lugares como um navio ancorado numa ilha, etc. O cenário é completamente 3D, com detalhes incríveis de terreno, letreiros nas lojas, etc. O personagem controlável, os carros e as pessoas nas ruas são sprites comuns, mas que interagem perfeitamente com o cenário 3D. A animação é fluida e o mais realista possível, apesar de bugs como o do carro que explode ao entrar no mar, barulho de metal ao bater com o carro num arbusto, etc. Enfim, são detalhes que podem ser desconsiderados e que não conseguem riscar o brilho de um dos melhores jogos de GBA, talvez o meu preferido.


Driver 2 Advance – A experiência desse jogo é horrível, postei apenas para demonstrar o quanto se evoluiu no Driver 3 com criatividade e ferramentas corretas. O 3D do Driver 2 é mais “pixelado”, os objetos, carros e pessoas são minúsculos. Pra se ter uma idéia o personagem controlável é praticamente um bonequinho do Pitfall (Atari 2600). A animação é truncada e por incrível que pareça, não roda no emulador do Dingoo, ao contrário do Driver 3 que roda liso, apesar de ser mais “pesado” graficamente. Resumindo, o Driver 2 é um exemplo de trabalho 3D que deixou a desejar.



Crazy Taxi: Catch a Ride – Uma das primeiras experiências 3D do GBA, e com certeza uma das melhores. Lançado também em outras plataformas, o forte desse jogo é a diversão, obtida pelas loucuras e barbeiragens que o taxista (no caso, você) deve fazer para levar os passageiros aos seus destinos. OS efeitos 3D desse jogo são semelhantes aos do Driv3r, com direito a muitas vozes digitalizadas e músicas agitadas. É um jogo indispensável no catálogo especial do GBA.




Mortal Kombat Deadly Alliance – Provou que a experiência de jogos de luta 3D no GBA pode ser fantástica. Os cenários de fundo são pré-renderizados, o chão das batalhas é completamente 3D, inclusive com efeitos espelhados, a animação dos personagens é realista e bastante suave. Lembra um pouco a experiência do Killer Instinct para Super Nintendo. Há surpreendentes efeitos de zoom e profundidade conforme a distância entre os lutadores. O acabamento das telas de título, seleção de personagens, opções e extras contribuem ainda mais para consolidar esse jogo como um dos melhores do GBA. Similares: Mortal Kombat Tournament Edition, Tekken Advance.



Asterix & Obelix XXL – Descobri esse jogo tardiamente, mas em tempo de cair o queixo. Graficamente o jogo lembra o Mario do Nintendo 64, ou seja, o resultado é digno de aplausos. A variedade de cenários e objetos 3D, e a animação das sprites dos personagens são um grande diferencial. No entanto, peca um pouco na taxa de quadros e na aparente ausência de chefões (me corrijam, pois não joguei muito).




Need For Speed – Incluo aqui todos os jogos da série: Underground, Carbon, Most Wanted e Porsche Unleashed. Praticamente são conversões perfeitas dos jogos de Playstation. Tanto o cenário, como os carros são 3D, inclusive dá pra girar e voltar na pista observando a frente do carro. Destaco sobretudo o Porsche Unleashed que pode ser jogado tanto na visão externa (perspectiva vendo o veículo) quanto na interna (perspectiva do interior do veículo). Além disso, no Porsche Unleashed é possível visualizar o que se passa à esquerda e à direita do veículo (por exemplo, um carro querendo te ultrapassar). Por esses e vários motivos, a série Need For Speed para GBA merece todos os elogios possíveis.



Iridion 3D – Os efeitos de cenário tornam esse shooter estilo arcade bastante singular e por isso um dos mais interessantes do GBA. Os cenários se movimentam em direção à nave, quase como se fossem filmados, no entanto eles mudam de perspectiva conforme a posição da nave controlada pelo jogador. Esse tipo de técnica, a qual desconheço, está presente apenas nos dois jogos desta série. O jogo também faz uso intenso de zoom nas sprites de objetos e naves. Tanto a animação, quanto a taxa de quadros são impressionantes. Vale a pena conferir.



Wolfenstein 3D, DOOM e Duke Nukem Advance – Jogos de tiro em primeira pessoa que utilizaram praticamente a mesma engine gráfica, no entanto com resultados diferentes. O Wolfenstein 3D para GBA praticamente se equipara com o jogo original de PC, devido a sua simplicidade gráfica. Esse detalhe pesa um pouco no DOOM I e o DOOM II, que perderam tanto em acabamento de cenários como no quesito animação. Pior ainda foi o resultado do Duke Nukem, originalmente um jogo pré-Quake, cujo cenário era completamente 3D (visualizado através de várias perspectivas), mas que no GBA praticamente virou um “mod” (jogo hackeado, com cenários e personagens alterados) do DOOM, com muitos bugs. Antes que a inclusão desses jogos nessa lista provoque polêmica, saliento que não se tratam de jogos 3D verdadeiros, pois grande parte do cenário e objetos são sprites apoiados por efeitos de zoom. Incluí esses jogos por serem tratados de forma popular como jogos “3D”. A despeito das críticas, são muito divertidos!


007 Night Fire – Diferentemente dos anteriores, esse jogo de tiro em primeira pessoa utiliza elementos 3D reais. Por exemplo, logo na primeira fase o personagem se encontra numa ponte e pode pular sobre um carro forte em movimento, que é inteiramente 3D. Outros elementos 3D aparecem ao longo do jogo. Os inimigos porém, são sprites pixelados tão descarados que ao serem visualizados pela lateral enxergamos apenas um risco, pois se tratam de imagens 2D sem profundidade. Apesar das limitações se trata de uma experiência 3D interessante no GBA. Similares: Medal of Honor Infiltrator, Ecks vs Sever, Serious Sam Advance, Ice Nine, Dark Arena.



Payback – Antes de ser considerado um clone do Grand Theft Auto, esse jogo foi praticamente o precursor do GTA Chinatown Wars. Ele é 3D visto do alto, porém envolve muitos efeitos, como luzes, explosões, efeitos de clima, como por exemplo, neve caindo, assim como mostra o vídeo abaixo. Há uma fase em que o personagem pilota um helicóptero, enquanto o jogo abusa de efeitos 3D e zoom ao mesmo tempo. O resultado é bem melhor que o GTA Advance, incluindo cenas de violência, atropelamentos, comuns ao gênero. Um jogo mais parecido com esse no GBA é o Karnaaj, uma espécie de “micro-machines” em 3D.



Tony Hawks Downhill – dentre os jogos de skate, esse é o único 100% 3D. Nele, o jogador deve guiar o personagem num skate, descendo ladeira abaixo, acumulando pontos através de acrobacias intuitivas de acordo com o cenário, por exemplo, deslizar sobre um corrimão, pular um carro, etc. Se não me engano o próprio personagem controlável é 3D, composto por polígonos. É um bom jogo, com fases bem variadas. Similar: SSX 3 é praticamente o mesmo jogo, com a diferença do snowboard.



StarX – é o Starfox do GBA. Mesmo com gráficos inferiores aos do Star Fox de Super Nintendo, esse jogo não faz feio e exibe na tela naves, barcos, cenários totalmente 3D. O inconveniente é a taxa de frames que é muito baixa, dá aquela sensação de animação cortada, sem fluidez.




Lego Drome Racers – seus gráficos poligonais remetem ao velho e soberbo Virtua Racing, jogo de corrida seminal da SEGA. Claro, não se trata de carros no estilo “fórmula”, mas a jogabilidade é bem parecida. Outro game semelhante é o Hot Weels Stunt Track Challenge, cujos cenários lembram bem alguns trechos das pistas do Virtua Racing.



Kill Switch – um jogo de tiro bem diferente, no qual o personagem é visto em terceira pessoa, utilizando de táticas militares para invadir e conquistar as fases, lotadas de inimigos. O jogo possui um cenário em 3D, que pode ser utilizado de forma inteligente, para atacar e se esconder dos inimigos. O jogo lembra um pouco o 007 e o Medal of Honor, porém nele visualizamos e controlamos os movimentos táticos do personagem.




Street Racing Syndicate – Talvez o jogo de corrida com os gráficos mais incríveis do GBA. Além de cenários caprichados em 3D o jogo impressiona pelo gráfico dos carros, que aparecem muito grandes e bem desenhados. Lembra vagamente o saudoso arcade Daytona USA. Similares: Top Gear Rally (efeitos de clima) e V-Rally 3 (jogabilidade incrível de dentro do veículo), Monster Truck Madness (três visualizações diferentes, com efeitos de zoom).



Smashing Drive – Um jogo alucinante no qual controlamos um carro fortificado que detona tudo que vê pela frente em percursos super-inusitados, como o interior de uma igreja, a asa de um avião, etc, tudo em 3D. O visual é incrivelmente colorido e detalhado. Como o jogo é muito intenso e rápido, a taxa de frames parece ficar aquém da capacidade, no entanto, isso não atrapalha a diversão. Outro jogo semelhante é o Stuntman, no qual controlamos um carro-dublê que deve completar as cenas com perfeição, como por exemplo passar por baixo de um ônibus que explode, saltar pontes, etc e o Big Mutha Truckers, no qual controlamos caminhões e ganhamos dinheiro por missões completadas.



Super Monkey Ball Jr – um jogo simples e aparentemente infantil, mas que exige noção de equilíbrio e autocontrole do jogador. O jogador controla um macaquinho dentro de uma bola transparente, que gira ao longo de cenários 3D flutuantes. O gráfico do jogo também lembra alguns jogos de Playtation 1 e Nintendo 64. O legal é que é um jogo bem casual, ou seja, recomendado!




Wing Commander Prophecy – no estilo Star Wars Arcade, esse jogo impressiona pelas animações em 3D e pelos efeitos de zoom, por exemplo quando se passa sobrevoando uma nave inimiga.





Protótipos

Alguns dos jogos mais incríveis do GBA ficaram apenas nos protótipos. Dentre eles, um dos mais promissores com certeza seria o Resident Evil 2 que, originalmente lançado para Playstation, ficou perfeito para o hardware do GBA. Se esse jogo tivesse sido lançado o GBA poderia encerrar sua carreira de maneira triunfal, porém, para infelicidade do mundo ficou só na promessa mesmo.


http://www.youtube.com/watch?v=DBHNtTNPzV0&feature=player_embedded


Engines interessantes foram propostas para o GBA, algumas delas podem ser visualizadas através desses vídeos do Youtube:

Quake


Radium Beta


Yeti 3D


Boas idéias nem sempre vêem de empresas fortes e consolidadas. Por exemplo, a Raylight Studios, responsável por vários títulos 3D do GBA é uma pequena empresa italiana. O GBA foi um videogame sensacional, pois provou que a força de seus jogos dependia mais da criatividade dos desenvolvedores de jogos do que de seu hardware limitado.

 

Compatibilidade com o Dingoo A-320


O Dingoo A-320 é um player multimídia chinês que tem como ponto forte a emulação de jogos antigos. Ele foi apresentado aqui nesse blog no tópico anterior, que teve uma surpreendente quantidade de acessos devido principalmente à propaganda veiculada no blog especializado DingooBR (http://www.dingoobr.com/). A emulação de GBA no Dingoo é uma das melhores de seu sistema nativo, porém, a compatibilidade não é 100%. Me refiro principalmente aos jogos 3D, que exigem muito da capacidade do emulador do Dingoo. Tenho certeza de que se trata apenas de uma limitação de software, que poderia ser superada com o lançamento de novos emuladores de GBA para o Dingoo. Enfim, sem mais palavras, classifico abaixo a compatibilidade dos jogos comentados aqui nesse post para os jogadores de Dingoo:

Rodam liso ou quase perfeitos: Driv3r (Driver 3), Crazy Taxi, Mortal Kombat Deadly Alliance, Tekken Advance, Need for Speed Underground 2, Need for Speed Porsche Unleashed, Iridion 3D, Wolfenstein 3D, 007 Nightfire, Medal of Honor Infiltrator, Dark Arena, Karnaaj, Tony Hawks Downhill, SSX 3, V-Rally 3, Stuntman, Super Monkey Ball Jr.


Rodam com lags e bugs: Driver 2, Asterix & Obelix XXL, DOOM, DOOM II, Duke Nuken Advance, Serious Sam Advance, Ice Nine, Lego Drome Racers, Hot Weels Stunt Track Challenge, Kill Switch, Top Gear Rally, Monster Truck Madness, Smashing Drive, Big Mutha Truckers, Wing Commander Prophecy.

Não rodam ou travam: Mortal Kombat Tournament Edition, Need for Speed Underground, Need for Speed Carbon, Need for Speed Most Wanted, Ecks vs Sever, Payback, StarX, Street Racing Syndicate.

11 comentários:

  1. Que massa, assim que tiver tempo (aka, vai demorar um pouco) vou pegar os que rodam lisos!

    vlw

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  2. Mais um belo post, Lula! GBA foi a estrela principal, mas a sua análise dos jogos no Dingoo foi uma coisa inédita e muito bem-vinda! Cara, cogite fazer mais posts como estes conosco, na DingooBR :). Você será muitíssimo bem-vindo!

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  3. Mt bom lula, parabens pelo excelente post.

    Estou conferindo as dicas.

    Abraços

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  4. Uau! Post excelente, original e muito completo. Se um dia eu conseguir fazer as pazes com o Dingoo vou procurar testar alguns dos títulos

    Parabéns pelo bom trabalho.

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  5. Valeu galera. Zolini, quero sim participar da DingooBR, não o fiz ainda por que minhas participações seriam muito escassas, devido ao pouco tempo que tenho disponível para escrever. Ficaria honrado em participar de um blog tão respeitado como o de vcs!

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  6. post legal, e mais pq é em português :)... tem que espalhar por aí, e pros gringos tbm ;)

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  7. Lula, não se preocupe mesmo com a frequência dos posts. A qualidade de seus textos é muito maior do que isso :).
    A maior honra para nós seria ter você, um dos maiores entusiastas do Dingoo no país, na nossa equipe... Estamos concluindo a transferência do servidor, e jajá vamos lhe enviar o email, ok?

    Abraços!

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  8. Lula, um jogo 3D que roda legal também é o Ecks vs. Sever 2 - Ballistic... Jogo de tiro em 1ª pessoa muito legal!

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  9. Valeu cara! Era exatamente o que eu tava procurando, uma lista com os melhores 3D para o GBA. Muito informativo e bem escrito.

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  10. Ppo, faltaraos jogos fake 3D, q sao mto bons, como o fifa, kelly slater (roda liso, c um poko de frame rate, mto bom)... e os tony hawks c visao 3/4... mto bons tb...
    excelente post..

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